Dulcinéia
Serena rock mePor entre esses vagalumes que sei,
Nunca seriam capazes de fazer-me brilhar
Estive cego ao tentar alçar partes de um mundo
Que sempre cresce, ao vir gritar a mim
Que nada aqui pode ser só meu a não ser que me condene
Nessas histórias de fins tão iguais
E agora não sou só mais eu
Mas como tu vives em mim, aqui
Ao esquerdo de meu peito, onde só há
Lugar a quem me aquece, me entorpece
Entenda, essas marcas que me entregam foram feitas
Por estrelas enquanto flutuei
Sem noção nenhuma do quanto é mal me matar
E mais de um escudeiro acumulei
Em viajens que busquei pelo mundo apenas encontrar
O que sempre foi parte de mim
E foi no cinza, minha sentença, para sempre em luz
Para sempre em paz
E agora não sou só mais eu
Mas como tu vives em mim, aqui
Ao esquero de meu peito, onde só há
Lugar a quem me aquece, me entorpece
E me senti tão forte quando veio a tempestade
Que nem percebi quando passava os tais furacões
Você foi tão transparente, ao me dar as mãos,
Me fazendo enxergar, que eram apenas moinhos
E não dragões!