Não vá!
Sérgio dall'ortoEntre coisas que eu nunca esqueci
Procurei falar pra alguém algo que contasse de mim
Tantos tentaram falar, mas não souberam dizer
Ouvi que ela esperava algo impressionante
Minhas gírias não diriam o que ela merecia
As palavras não falavam o que eu sentia
Não vim pra ser turista
Nas ruas de amargura dessa solidão
Eu joguei tudo pro ar
Pra testar se alguma coisa que eu lancei sabia voar
Se voasse que voltasse pro mesmo lugar
Te peço que não vá!
Não vá!
Não vá!
Não vá!
Não vá!
Difícil pra dizer, mas alguém tinha que falar
Não vá!
Não vá!
Não vá!
Não vá!
Te peço que não vá!
Não vá!
Não vá!
Não vá!
Não vá!
Difícil pra dizer, mas alguém tinha que falar
Não vá!
Não vá!
Não vá!
Não vá não
É minha burocracia!
Não canto pra gente vazia
Era pra ser um depoimento, as pessoas viram poesia
E por mais que minha postura mostrasse frieza
Pra te contar que aquilo tudo era uma defesa
Não que eu me ache o cara certo pra dizer
Eu tenho a sede de surpreender
E acabo tropeçando nesse pensamento de criança
O meu jeito espontâneo, confundiram com arrogância
Eu, não vim pra ser turista
Nas ruas de amargura dessa solidão
Eu joguei tudo pro ar
Pra testar se alguma coisa que eu lancei sabia voar
Se voasse que voltasse pro mesmo lugar
Te peço que não vá!
Não vá!
Não vá!
Não vá!
Não vá!
Difícil pra dizer, mas alguém tinha que falar
Não vá!
Não vá!
Não vá!
Não vá!
Te peço que não vá!
Não vá!
Não vá!
Não vá!
Não vá!
Difícil pra dizer, mas alguém tinha que falar
Não vá!
Não vá!
Não vá!
Não vá não... Não me deixe só
Não vá não
Não vá!
Não vá não
Não vá!