São paulo desvairada
Sérgio nunes
E a plebe se acumula, na fila dos milagres
Em uma bondade que talvez nem tenha coração
Insistem te dizer, que você está só
E apesar de todos os males, vê que é o melhor
E o sol que vêm só de vez em quando
Se cansou de não te ver sorrir
E as ruas sempre cheias, daqueles sozinhos
Em uma bondade que talvez nem tenha coração
Insistem te dizer, que você está só
E apesar de todos os males, vê que é o melhor
E o sol que vêm só de vez em quando
Se cansou de não te ver sorrir
E as ruas sempre cheias, daqueles sozinhos
Nessa São Paulo desvairada
Nessa garoa cheia de não ter graça
Nessa selva de pedra ruída e soltaria
Ela te guarda, ela te guarda
Enquanto os desumanos multiplicam as desgraças
E os sonhos vão embora junto, Com a tragada do cigarro
E o velho centro de prostitutas e mendigos
Mostram que o final feliz há muito tempo já passou
Que de mim já faz parte, a cidade faz seu papel
Mamãe já sei onde mora o papai Noel, o papai Noel
Nessa São Paulo desvairada
Nessa garoa cheia de não ter graça
Nessa selva de pedra ruída e soltaria
Ela te guarda, ela te guarda
Alguma coisa acontece com o meu coração...
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