Co xenio destrozadoParece que isto está moi morto
Que non habita en min ninguén
Que me mirou de lado un torto
Que superei os límites
Que mañá non o hei ver distinto
Nin direi outra vez será
Que nin che importa nin che minto
E se me mintes éme igual.
Unha vez quixen sen motivos
Sen a menor das condicións
Coa independencia dos esquivos
E a lealdade das lexións
Supediteime e soltei lastre
E vinme a cen metros de min
E superei aquel desastre
Pero ante todo comprendín.
Que non habita en min ninguén
Que me mirou de lado un torto
Que superei os límites
Que mañá non o hei ver distinto
Nin direi outra vez será
Que nin che importa nin che minto
E se me mintes éme igual.
Unha vez quixen sen motivos
Sen a menor das condicións
Coa independencia dos esquivos
E a lealdade das lexións
Supediteime e soltei lastre
E vinme a cen metros de min
E superei aquel desastre
Pero ante todo comprendín.
Que eu nin podo nin quero nin debo
Volverme fiar
Da cultura da media verdade, da estafa
Legal.
Que eu xa corto e deserto e me aparto de
Toda moral
Que aprendín moito máis cuestionando o
Saber popular.
E xa virán tempos mellores
Que non choviu sen escampar
E só tes risas se tes dores
E non hai loita que librar
Que sempre houbo ricos e pobres
E as pulgas a can fraco van
Que a moito ruído, poucas noces
E onde hai fume o lume está.
E hai que gardar sempre das risas
Que non se mama sen chorar
Que non se pode estar na misa
E ir para fóra repicar
Que o tolo vai onde van todos
Vicente vai no pack tamén
E sempre andamos un por outro
E a puta casa sen varrer.
Que as nenas xogan con bonecas
E os rapaciños con balón
E a min sacábamas da caixa
O meu veciño juan ramón
Que o ateísmo é satanismo
Porque algo máis terá que haber
E viva o individualismo
E o santo cu de cada quen.
Que os homes son coma o bo viño
Que sempre tende a ir a mellor
E eu coñezo algún pobriño
Que xa onde vai que se picou.
E que se os extremos son malos
E as medias tintas son xeniais
E eu co xenio destrozado
E eles a destrozarmo máis
Com o gênio destroçadoParece que isto está muito morto
Que não habita em mim ninguém
O que me olhou de lado um torto
O que superei os limites
Que amanhã não vou ver diferente
Não direi mais uma vez será
O que não se importa nem te minto
E se eu minto é-me igual.
Uma vez quis sem motivos
Sem a menor das condições
Com a independência dos esquivos
E a lealdade das legiões
Supediteime e soltei lastro
E vi-me a cem metros de mim
E superei aquele desastre
Mas antes de tudo compreendi.
O que eu não posso nem quero nem devo
Volverme fiar
Da cultura da meia verdade, da fraude
Legal.
O que eu já corto e deserto e eu além de
Toda moral
O que aprendi muito mais questionando o
Saiba popular.
E virão tempos melhores
Que não choviu sem escampar
E basta risadas se você tem dores
E não há luta que se livrar
O que sempre houve ricos e pobres
E as pulgas para cachorro magro vão
Que a muito barulho, poucas nozes
E onde há fumaça o fogo está.
E é preciso manter sempre as risadas
O que não mama sem chorar
O que não pode estar na missa
E ir para fora repicar
Que o louco vai onde vão todos
Vicente vai no pacote também
E sempre andamos um por outro
E a puta casa sem varrer.
O que as meninas brincam com bonecas
E os rapazinhos com bola
E eu sacábamas da caixa
Meu vizinho Juan Ramón
O que o ateísmo é satanismo
Porque algo tem que ter
E viva o individualismo
E o santo cu de cada um.
O que os homens são como o bom vinho
O que sempre tende a ficar cada vez melhor
E eu conheço um pobriño
Já que vai se picou.
E que os extremos são maus
E as meias medidas são grandes
E eu com o gênio destroçado
E eles destrozarmo mais
Que não habita em mim ninguém
O que me olhou de lado um torto
O que superei os limites
Que amanhã não vou ver diferente
Não direi mais uma vez será
O que não se importa nem te minto
E se eu minto é-me igual.
Uma vez quis sem motivos
Sem a menor das condições
Com a independência dos esquivos
E a lealdade das legiões
Supediteime e soltei lastro
E vi-me a cem metros de mim
E superei aquele desastre
Mas antes de tudo compreendi.
O que eu não posso nem quero nem devo
Volverme fiar
Da cultura da meia verdade, da fraude
Legal.
O que eu já corto e deserto e eu além de
Toda moral
O que aprendi muito mais questionando o
Saiba popular.
E virão tempos melhores
Que não choviu sem escampar
E basta risadas se você tem dores
E não há luta que se livrar
O que sempre houve ricos e pobres
E as pulgas para cachorro magro vão
Que a muito barulho, poucas nozes
E onde há fumaça o fogo está.
E é preciso manter sempre as risadas
O que não mama sem chorar
O que não pode estar na missa
E ir para fora repicar
Que o louco vai onde vão todos
Vicente vai no pacote também
E sempre andamos um por outro
E a puta casa sem varrer.
O que as meninas brincam com bonecas
E os rapazinhos com bola
E eu sacábamas da caixa
Meu vizinho Juan Ramón
O que o ateísmo é satanismo
Porque algo tem que ter
E viva o individualismo
E o santo cu de cada um.
O que os homens são como o bom vinho
O que sempre tende a ficar cada vez melhor
E eu conheço um pobriño
Já que vai se picou.
E que os extremos são maus
E as meias medidas são grandes
E eu com o gênio destroçado
E eles destrozarmo mais
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