O poeta
Setembro
Nem quase sempre fala tudo o que sente
Nem sempre sente quase tudo o que fala
Saí por ai semeando estrelas cadentes
No céu da boca, onde a língua fertiliza os dentes
O poeta
Nem sempre sente quase tudo o que fala
Saí por ai semeando estrelas cadentes
No céu da boca, onde a língua fertiliza os dentes
O poeta
Mistura de bruxa e de fada, titã de vanguarda
É o autorretrato no beijo
É candura na faca!
É criança indomável no ventre da mãe natureza
É a febre, a certeza do adulto ou criança doente
O poeta
É artista sem palco
Que é pego em flagrante pintando corações
É comício gestante
É palestra dançante... Num instante é paixão!
Não reclama da obra, o seu parto...
Na arte, a dor traz prazer
Faz permutas de sexo
Discute o complexo
Diz que o eu é você
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