Bares velhos
Seu ninguém
Pare de pensar que paro
Para te olhar. Por mim, parei
De te ouvir
Para te olhar. Por mim, parei
De te ouvir
Pense em parar, que o meu olhar
Para ti eu já
Dirigi
Por ti parei de não existir
Se eu existir, tu vens parar-me
Trate de tratar teu trato
Tu não toca o teu com tanto
Destrato
Troque teu teto de vidro
Toque em tuas versões as minhas
Aversões
Por ti deixei um copo vazio
Me esvaziei por teu desafio
O que você pensa que eu não sei
Em transe e em qualquer budega
De burguês
Até mesmo nesses bares velhos
Tomando cana e ouvindo Zezo
Sua última dose seria comigo
Sua última dose seria
Comigo!
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