Ana razão
Seuzé
De tudo sabia um pouco
Do todo sabia nada
Sempre idolatrava o novo
Mesmo desatualizada
Do todo sabia nada
Sempre idolatrava o novo
Mesmo desatualizada
Da língua pouco sabia
De nada tinha certeza
Mas as suas pernas tinham
Retórica que era uma beleza
Ela parecia feliz
Era tudo que sempre quis
Pros livros que carregava
Não previa muito apreço
Livros que pouco informavam
Além de uma cor pro cabelo
Livros que nada traziam
Além de odor de suvaco
Pois quase nunca saiam
Da caixa ou debaixo do braço
O seu dicionário era em vão
Nunca desifrara razão
Da noite era companheira
Onde houvesse gente, estava
Carros, homens, bebedeira
Onde houvesse drinque, amava
E quando o sol anunciava
O raiar de um novo dia
Já sem fôlego lembrava
Que a muito não dormia
Que a felicidade é em vão
Nunca decifrara o que quis
Ela se sentia feliz
E jurava ter a razão...
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