Cara de bronze
Siba e roberto corrêa
Na varanda da fazenda
Está sentado um violeiro
Que ponteia imaginando
Os sonhos de um fazendeiro
Enquanto escuta as histórias
Da volta de um mensageiro
Está sentado um violeiro
Que ponteia imaginando
Os sonhos de um fazendeiro
Enquanto escuta as histórias
Da volta de um mensageiro
Num recanto dessa casa
Dorme uma sombra cansada
E a saudade se espreguiça
Por trás da porta escorada
Enquanto um velho desperta
Pra ser menino e mais nada
Hey hey hey hey hey boi
Hey hey hey hey boi
Hey hey hey hey hey boi
Hey hey hey hey boi
Ruminando pensamentos
Numa moça e seus vestidos
Vaqueiros terminam o dia
Olhando os céus estendidos
Que escurecem desfazendo
Uns algodões coloridos
E o poeta passa a noite
Procurando a rima exata
Esfumaça um café quente
Numa caneca de lata
E a noite paga as cantigas
Com uma moeda de prata
Hey hey hey hey hey boi
Hey hey hey hey boi
Hey hey hey hey hey boi
Hey hey hey hey boi
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