Silêncio raro
Silêncio raro
Um pouco triste cidade adormecida
Em um lugar qualquer
Meio perdido, são várias as calçadas
De um bar qualquer
Em um lugar qualquer
Meio perdido, são várias as calçadas
De um bar qualquer
Um vinho tinto sobre a mesa
Alguns poemas tortos sobre amigos mortos
De repente aquela escuridão
Almas separadas, comigo as madrugadas.
Nem tão distante
Palavras tão vazias podem me convencer
o que seguia, promessas não cumpridas
Tentando sobreviver
Ao meu lado cada vez mais belos
os mesmos dizeres, vendendo prazeres.
A minha frente sempre a mesma ilusão
Me faz lembrar, preciso acordar!
Fiquei sozinho em pleno meio dia
Esperando o entardecer
Meio calado, nas esquinas da minha vida
Com medo de viver
Fria beleza de um Silêncio Raro
Olhos queimando, cabeça girando
Em minha mente aquela canção
Dizendo assim: enfim o fim?
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