Berrante de ouro
Silveira e barrinhaBem pra lá de um baixadão
Um berrante repicando
Em busca de oração
Um berrante repicando
Em busca de oração
Um repique diferente
Despertou a povoação
É o berrante de ouro
Em busca de oração
É o berrante de ouro
Em busca de oração
Passaram-se as horas negras
O sertão silenciou
Porque lá numa capela
Os morador já rezou
Porque lá numa capela
Os morador já rezou
Por alma de um boiadeiro
Que na estrada vai sumindo
Bem pra lá das invernada
Ouvem-se as risadas por cima do pingo
Bem pra lá das invernada
Ouvem-se as risadas por cima do pingo
“Há muitos anos passado conheci esse boiadeiro comprando gado e vendendo por este Brasil inteiro.
Quando foi um certo dia o sertão entristeceu no passado Rio Grande o boiadeiro morreu
No meio da correnteza, a boiada estourou só se ouviu o grito triste a correnteza levou
Hoje em dia só se vê no meio do chapadão, seu berrante repicando em busca de oração.”
Seu berrante repicando
Passando pelas estradas
Banhado com o clarão da lua
Ele vai sumindo lá na encruzilhada
Banhado com o clarão da lua
Ele vai sumindo lá na encruzilhada
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