Silvinho

A saga do meu batuque

Silvinho
Ressoou
Ao longe o tambor dos meus ancestrais
A águia sobrevoa oceanos
Buscando na história seus anais
Nkisi Samba Kalunga
Mam'etu! Angola!
Kaiaia... A Dama do Mar
E o Povo Bantu No Seu Reino a Festejar
O Negro Chorou.. ÔÔ
E nunca perdeu a fé
Depois da resistência dos tumbeiros
Chegando nos quilombos brasileiros
Tem congada sim... E o luar Abençoou
Kizomba para o Imperador

Pai Felipe ensinou, Batucar!
Ulundu, Umbigada
Abre a Roda Iaiá
E no gigando é pernada a noite inteira!
O Samba vai saudar a padroeira

Arrasta a sandália baiana faceira
Balança do jeito que o mestre ensinou
"Negô" Draúzio é orgulho da nossa bandeira
Madureira e Mangueira! (laiá, laiá)
Eu sou raiz africana
No peito a chama... Um elo de amor
Entoado em verso e prosa
Meu DNA é verde e Rosa
Nesse balanço
A Águia Majestosa retornou
União Imperial... Aonde você for eu vou

ÔÔÔ Sou da pele preta
O meu batuque tem axé
Hoje o canto que emana
O som que arrepia
Vem do Quilombo Marapé

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