Abrindo cancha
Sina gaúcha
Abrindo cancha venho com laço na mão
Sina gaúcha de índio criado em galpão
Na paleteada tropeando em meu crioulo
Relho na mão no lombo badanas de couro
Sina gaúcha de índio criado em galpão
Na paleteada tropeando em meu crioulo
Relho na mão no lombo badanas de couro
Repontando o bovino na ponta da boleadeira
No berro de um sapucaí e o grito da botoneira
Laçadores e ginetes me acompanham no rodeio
No compasso da cordeona marca o bumbo leguero
No acampamento carreteiro a La vonte
E o laço baila solto ao som de um tchamamé
Um mate amargo vem expressando alegria
Na liberdade de um boi correndo a Lá cria
Abrindo a porteira do brete vem cruzando a toda pata
No corredor o gado corre ao som da gaita
Esse é o meu velho rio grande que vem montado a cavalo
Nas três cores da província tremulando o meu estado
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!