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Sopro ausente

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Respiro o ar da manhã
Imagens vagam à minha frente
Lembro-me de ti, passaste como um sopro ausente

Mais um dia que passo sem saber de onde vens
De um sonho ou de uma estória que eu li
Olho para rostos à espera de resposta

Não sei sequer onde estás
Não sei sequer onde vais

Escuto a voz da manhã
Sincera no seu silêncio
Eu, lembro-me de ti, do mundo onde estás tão presente

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