No fim da contas

Buscando não dizer as mesmas coisas
Fugindo do que é o desejo
Tentando não te ver, em todas coisas,
Mas por enquanto é assim que eu vejo

Temendo em me perder em minhas folhas,
Relendo tudo que eu escrevo,
E o porquê de todas as coisas,
Eu em você é onde eu me perco

No fim das contas

Imerso encontrar
Em um mundo novo
E ter que calar
O meu instinto

E o que adianta
São só lembranças
Vida nova
Recomeçar

E a cada conquista
E a cada melodia nova
Esperar pra te contar

Um minuto a mais pra eu me encontrar
Como vim parar nesse lugar?
Não te vejo nem você me vê
Impossível de nos compreender

Sei lá o que está errado
E como agir com esse frio no peito

Estou doente de algo que é amar
E não sei como ou quando isso acaba

Você diz estar tudo bem, mesmo estando errado
Você tende a ver aquilo que você quer ver
Esse tal de egoísmo fez despedaçado
O que havia construído sobre tempo
Quem aqui não é de vidro ou teve inflamado
Arrogância o frio o medo ou um erro
Manter isto na sua vida é ver desperdiçado
Tudo aquilo que ainda pode ser