Chove tanto
E as encostas deslisam
Na estrada
O meu carro expulsa as águas
Que estão no meu caminho
Chove branco
E as marquises estão lotadas
Com a indiferença
São as suas vaidades, ninguém busca nada
Chove prantos
E as pessoas se protegem
Com se estivessem assaltadas
Nas suas mais nobres banalidades
Chove santos
E as barragens transbordam
Será que são as lágrimas de Deus,
Ou castigo?
Pela cobiça sobre a natureza
Ninguém busca nada
Pela cobiça sobre a natureza
Ninguém busca nada
Não quero questionar, nada
Não quero questionar, nada
Um dia nublado
Não é sinal que o sol não vá aparecer
Talvez seja momento de quietar
E analisar
Pois a cada dia as nuvens
Vêm e vão
Porque elas são indiferentes a tudo
Não se emocionam
Nem comovem-se
O mundo é oferecido a todos
A todos
Não quero questionar, nada
Não quero questionar, nada
Nada
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