Talassa

Deserto da alma

Talassa
No deserto da minha alma não me desespero
Em passos lentos e descalço
Meus pés queimam na areia,
Quente dos meus preconceitos
Meus receios
São como pregos espalhados pelo chão
Me perfuram.

E a dor que sinto é passageira
Tenho sede, tenho fome
Quero me alimentar no caos do paraíso
Quero sobreviver no meu deserto
No deserto da alma

Livre para voar, mas não tenho asas, posso rastejar
A distancia não me assusta, não me canso e nem me calo
Livre para voar, dentro do deserto em busca do que é meu
Rastejo na areia do deserto da alma

No inferno entre as mais gigantes dunas
Não me entrego
Eu fecho os meus olhos, me protejo, a minha guerra é na areia quente.
Dos meus pensamentos. minha deusa
É minha própria natureza que me deixa sem rumo,

E a dor que sinto é passageira
Tenho fome, tenho sede
Quero me alimentar no caos do paraíso
Quero sobreviver no meu deserto
No deserto da alma

Livre para voar, mas não tenho asas, posso rastejar
A distancia não me assusta, não me canso e nem me calo
Livre para voar, dentro do deserto em busca do que é meu
Rastejo na areia do deserto da alma

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