O mas

Um novo trato, desfeito sem perdão
Ter que deixar o tempo correr atrás.
Ninguém pôde fazer o mas

Uma rosa arrancada, um coração
Vôo sem asas, sem destino, sem direção
Grito desfeito sem perdão

Não adianta procurar, no meio dessa escuridão aquele olhar
Escondendo a ilusão que se faz
Ninguém pôde fazer, ninguém pode fazer o mas
Uma pergunta calada respondendo a prece muda
Uma resposta engasgada procurando pelo grito na voz

Um novo elo rasgado, caminho, destino
A importância da vida na mão de um menino se vai
Ninguém pôde fazer o mas

Uma vitória engasgada na garganta
E a força do pacto de uma aliança, se faz
Choro de dor e sem perdão

Não adianta procurar, no meio dessa escuridão aquele olhar
Escondendo a ilusão que se faz
Ninguém pôde fazer, ninguém pode fazer o mas
Uma pergunta calada respondendo a prece muda
Uma resposta engasgada procurando pelo grito na voz

A vida é um dom de Quem ?