Tarciso alves

Chuva de verão no meio da tarde

Tarciso alves
Chuva de verão no meio da tarde
Junto ao sol que arde
Sobe um cheiro de terra do chão
Junta isso a teu carinho que me invade
Tá pronta a receita
De fazer feliz um coração

Que satisfeito bate feito zabumba no peito
Por ter sido eleito nesse pleito
Sem ter que votar
Bastou devotar no corre-corre desse dia-a-dia
A alegria de viver na mira desse olhar

Olhar aceso de paixão que chuva não apaga
Olhar que afaga enquanto afoga qualquer solidão
Desilusão não passa perto que não tem guarida
Tome batida de zabumba no meu coração

Isso é que nem brincar de roda em tempo de menino
Vale um abraço que nem Maciel Melo cantou
Esse cheirinho de terra quando penetra na gente
Remete a gente a um lugar onde só tem amor

Cada biqueira é disputada a três, quatro moleques
Ninguém se avexe pra essa brincadeira se acabar
Cada lapada de trovão que dá no horizonte
Renova a fonte da magia aqui desse lugar

Amor nascido em roça não vai se acabar
Transborda a cada chuva
Nasce regato,
Chega a rio e se transforma em mar

Amor nascido em roça não vai se acabar
Renova-se a cada chuva
Quebra a semente,
rasga o chão, segue a frutificar

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