Outubro ou nada
Tavinho limma
Há quantos janeiros chegados
Eu tenho sempre enxergado
O que meus olhos não verão?
Há quantos outonos partidos
Eu nunca tenho seguido
Por que teus olhos não virão?
Eu tenho sempre enxergado
O que meus olhos não verão?
Há quantos outonos partidos
Eu nunca tenho seguido
Por que teus olhos não virão?
Tantas primaveras incompletas
Setembros são flores desertas
Sem estar salvo, sem estar são
Sem ter nossa estação!
Tantas primaveras incompletas
Setembros são flores desertas
Sem estar salvo, sem estar são
Sem ter nossa estação!
Sim, há de existir uma frieza bem maior de que teu gelo
Frio, há de insistir, nem a paixão se arrepia em teus pelos
E o que dizer, se o silêncio nos arranca os cabelos?
Sei se formos tudo: Outubro ou nada, não?!
Tantas primaveras incompletas
Setembros são flores desertas
Sem estar salvo, sem estar são
Sem ter nossa estação!
Os dias, contados
As horas, cantadas
Ou nada, ou tudo
Outubro ou nada!
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