Telúricos

Vila opaca

Telúricos
Joana não aguenta mais driblar a fome
Não pede arrego, em prece, àquele nome
E o sol tinindo, tão surreal
João em prol da fome já trabalha duro
Alçar do chão os sonhos e os muros
Que um dia shiva levou

A vila anda descalça
Sem veste e sem a valsa
Sem brilho, bem opaca

Mas quem irá? Quem irá fazer?
Me diz, joão: "quando é que nóis vai ter um teto e um chão? "

Promessas se estendem do brasil à holanda
Simples casinhas feitas com varanda
Simples promessas, nada mais
Balelas de uma vida bem completa e boa
Enche a pança de esperança à toa
E incha o bolso de quem não quer amar

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