Tergara

O baile

Tergara
Por entre feras estive a viajar.
Seguindo o meu caminho.
Mas elas não me impedirão de sonhar.
Escrever o meu destino.

Eu sei, vamos lutar.
Para o dia em que a glória chegar.
O baile enfrentar, as máscaras cairão.
E todo o mau se revelará.

O palco pronto basta observar.
Como atores eles encenam.
No teatro negro não tem como escapar.
Do meu olhar sempre atento.

Eu sei, eles tentam te enganar.
Com um baile encantado para a sua agonia aumentar.
Mas seja como for enfrente os seus medos.
Destrua esse nobre relicário de dor.

Então, abra os olhos e liberte a sua mente.
Duvide do que parecer inocente.
No baile das máscaras ninguém te olha de frente.

Veja! Lembre-se que alma do bravo é forjada no fogo e no aço.
Olhe pra mim, eu juntarei você em pedaços.
E vou subjugar essa horda de mascarados.

Então, abra os olhos e liberte a sua mente.
Seja sagaz, tenha a arte da dúvida sempre.
Esses mascarados não ligam pro que você sente.

Quando os dias de inocência estiverem morrendo.
Tem algo em seus olhos que está sempre me dizendo.
Por entre essas máscaras siga sobrevivendo.

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