Doce de coco
Thalma de freitas
Venho implorar
Pra você repensar em nós dois
Não demolir o que ainda restou pra depois
Sabes que a língua do povo
É contumaz, traiçoeira
Vem incendiar desordeira, atear fogo ao fogo
Tu sabes bem quantas marcas tem meu coração
E os punhais cravados pela ingratidão
Sabes também como é passageira nossa desavença
Não destrates o amor
Pra você repensar em nós dois
Não demolir o que ainda restou pra depois
Sabes que a língua do povo
É contumaz, traiçoeira
Vem incendiar desordeira, atear fogo ao fogo
Tu sabes bem quantas marcas tem meu coração
E os punhais cravados pela ingratidão
Sabes também como é passageira nossa desavença
Não destrates o amor
Se o problema é pedir, implorar
Vem aqui, fica aqui
Pisa aqui nesse meu coração
Que é só teu, todinho teu,
O escurraça
Faz dele de gato e sapato
O inferniza, o ameaça
Xingando, ofendendo, desconsiderando
Descomposturando com todo vigor
E se tal não bastar
O remédio é deixar
Tudo isso do jeito que está
Sem duas vezes se cogitar
Doce de coco, meu bombocado
Meu mau pedaço de fato és o esparadrapo
Que não desgrudou de mim
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