Mãe
Thiago nassifNão olha pra traz
Ela pinta o dia-dia das cores ao seu redor
Ela nunca tropeça não
Pois não tem onde cair
Eu e ela na janela
Admirando a simplesa da manha
Os seus óculos de espelho
Refltem sempre meus olhos
Atentos e secos eles sempre estão
É uma colecionadora de objetos
Do que tem de melhor
Eu e ela caminhado pelas ruas
Na simplesa da manha
Ela pode ficar bem longe
Estando perto de mim
É oportadora de um intervalo bem claro
Entre o bom e o ruim
Fico espiando pelo olho de gato
Da suas portas de maçã
Tentando fisgar o frescor da sua matéria
Na simplesa da manha
Pronunciando silencio
Ela me diz calmamente
Sem ideais ou maldade
De uma forma eloqüente
E sabe bem que o fracasso
Permanece no divã
Quando dele se tira o melhor
Da simplesa da manha
Eu a vejo sentada agora
Em uma varanda onde cresci
Ela carrega em seus braços
Um retrato de mim
E no sorriso estampado o pecado
que tanto cometi
mas ela tem ao seu lado a simplesa
A siplesa de existir
Ela existe na simplesa da manha
Ela existe na simplesa da manha