Se quatro é pouco e seis é demais
E tempo não se tem
Nem mesmo para olhar pra trás...
Incansáveis ponteiros,
Números digitais.
E tempo não se tem
Nem mesmo para olhar pra trás...
Incansáveis ponteiros,
Números digitais.
Gente, buzina, atrasos, sinais.
Tanto esforço e tão pouco se faz.
Imperdíveis minutos em um dia a mais.
Enquanto as orelhas crescem
E os brancos aparecem,
Segue-se em pseuda-paz
Fingindo, lutando, tentando não querer mais.
Incansáveis desejos, insistentes rivais.
Em sincopados passos se vão,
Loucos percorrendo o ostinato incansável
Da bola solta no imenso
E a fé servindo de alento.
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