A besta

Ao cair da noite fria eu me pego novamente pesando em você
Lembro teus olhos e as lágrimas tristes que eu quero esquecer
Peço somente um instante um momento para respirar
Um atalho na tortura um demônio a me atormentar
O meu corpo ferve em dor

Nossos momentos mais felizes parecem desaparecer
Essa tristeza nos abate nos mata a cada anoitecer
Tudo a ruir, o grande sarcasmo da vida é ter que viver

Mas essa besta é forte, indômita e cruel
Me usurpa a vontade de permanecer por aqui mais um dia
E eu já não me importo, é o que eu preciso
Do seus gritos que vêm do segundo piso
Dizendo parem logo com isso

Ao cair da noite fria eu me pego novamente pesando em você
Lembro os teus olhos e as lágrimas tristes que eu quero esquecer
Tudo a ruir, o grande sarcasmo da vida é ter

Mas essa besta é forte, indômita e cruel
Me usurpa a vontade de permanecer por aqui mais um dia
E eu já não me importo, é o que eu preciso
Do seus gritos que vêm do segundo piso
Dizendo parem logo com isso

No final, sinais de rotina no fundo de um copo de cristal
Preciso de algo mais forte, eu insisto em uma rima pra dor
E um instante,
Calará o grito

Mas...
Me usurpa a vontade de permanecer por aqui mais um dia
E eu já não me importo, é o que eu preciso
Do seus gritos que vêm do segundo piso
Dizendo parem logo, parem logo.