Brasilia
UberroOs juros do descaso, a conta no final do mês
Honestidade hoje é como castidade
Um cheque em branco pra comprar a sua verdade
Sua vida, sua alma, a sua concessão
Faz quantos dias que você não come um pão
A gente anda, corre, mas para no mesmo lugar,
Acreditando que essa porra um dia vai mudar
Não, eu não entendo o que aconteceu
Você se rende, você se vendeu
Quem é que vai pagar?
Não, eu não me entrego por nenhum valor
Eu me renego, seja ele qual for
Quem é que vai pagar?
Um mega esquema de propina
Laranjas são baratos na feira de Brasília
Ninguém enxerga ou não quer ver
As notícias do jornal, o homem da TV dizer
O viciado é quem sustenta a violência
Mais um safado saqueando a Previdência
Outro escândalo na esfera federal
Outra Sudene patrocina o seu mingau
Não, eu não entendo o que aconteceu
Você se rende, você se vendeu
Quem é que vai pagar?
Não, eu não me entrego por nenhum valor
Eu me renego, seja ele qual for
Quem é que vai pagar?