Babel
Um corpo estranho
Cede o sobreiro plangente
Ao velho cantar da serpente
E enquanto ele adormece
Tudo em seu torno envelhece
Ao velho cantar da serpente
E enquanto ele adormece
Tudo em seu torno envelhece
E por entre um véu de ilusões roubadas ao céu
A sombra caiu na vereda
Turvando a razão como um deus pagão
Que de sonhos vãos se embebeda
Dançam portões com o vento
E é belo o seu movimento
Como se nada impedissem
Como se ao mundo se abrissem
E ecoam em nós as glórias dos nossos avós
Como hinos de guerras vencidas
Histórias de cordel
Sobre os escombros de Babel
Que a miúde são repetidas
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