O bardo
Ungambikkula
Sabe, desde que me percebo
A vida passa e eu vou um pouco mais
E a cada passo de um destino
Que tenho a graça de respirar
O teu perfume, ó terra minha
Assim é bem melhor
A vida passa e eu vou um pouco mais
E a cada passo de um destino
Que tenho a graça de respirar
O teu perfume, ó terra minha
Assim é bem melhor
Então vejo-te, relembro-me
Percebo em ti o amor de tudo
E remexo-te, reverencio o pulsar de tudo
O sim primordial
Sabe, desde que eu nasci, e tudo passa
Eu sou um pouco mais
O amor amigo, amado filho teu
Com a graça de recriar
No entanto a chuva cai enxugando o céu
Assim é bem melhor
Então lembro-me, vejo-te
Abraço-me, pulsando em tudo
Que é seu tume, seu cume, seu lume
Seu vórtice espiral
E assim
A água traz, o vento leva
A chama viva da terra
A cor dispersa, o prisma leve
Em forma viva
E nisso um fio do mal
Nem merece o meu pesar
Pois sei que a vida vai seguindo
Deixe então tudo ir, como um rio que corre
Não vá macular seu dom
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