Uniclãs

Libertas quae sera tamen

Uniclãs
Desprezados como lixo, vendidos como coisas
As lágrimas sem sangue de uma transição
Que nunca foi e nunca será o mesmo que revolução
Esterilizados com mentiras de certas histórias
E devorados pela ânsia de não poder escolher
Porém indignados com tantas mentiras
E vivendo só com a força de querer sobreviver
Minha caneta não tem mais pena
Porém minha caneta não tem mais pena
A espada se quebrou e o equilíbrio
Da paz nunca chegou

Libertas quae sera tamen
Libertas quae sera tamen
Libertas quae sera tamen
Libertas quae sera tamen

E minhas cicatrizes não saram mais
E a vontade de querer voar não me deixa em paz
Escute bem
Quero lhe libertar de sua aflição
Pois quando eu voar não voarei em vão
E a espada se quebrou porém minha ideologia não
Minha espada se quebrou e minha caneta fala sempre com muita atenção

Libertas quae sera tamen
Libertas quae sera tamen
Libertas quae sera tamen
Libertas quae sera tamen

No buraco um dia virá
Esse mundo um dia virá
Esse mundo um dia virá
Pra esse mundo um dia ele virá
Esse mundo um dia virá

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