Meu mundo É o barro
UriasEu sou nova aqui
Não tenho trabalho, nem passe, eu sou nova aqui
Não tenho trabalho, nem classe, eu sou nova aqui
Sou nova aqui, sou nova aqui, sou nova
Eu tenho fé (fé)
Que um dia vai ouvir falar de um cara que era só um Zé (Zé)
Não é noticiário de jornal, não é (é)
Hoje ele é uma puta mulher
Sou quase um cara
Não tenho cor, nem madrinha
Nasci no mundo, sou sozinha
Não tenho pressa, não tenho plano, não tenho dono
Tentei ser crente
Mas, meu Cristo é diferente
A Sombra dele é sem cruz, dele é sem cruz
No meio daquela luz, daquela luz
Moço, peço licença
Eu sou nova aqui
Não tenho trabalho, nem classe, eu sou nova aqui
Não tenho trabalho, nem passe, eu sou nova aqui
Sou nova aqui, sou nova aqui, sou nova
Eu tenho fé (fé)
Um dia vai ouvir falar de um cara que era só um Zé (Zé)
Não é noticiário de jornal, não é (é)
Não é noticiário de jornal, não é (é)
Sou quase um cara
Não tenho cor, nem madrinha
Nasci no mundo, sou sozinha
Não tenho pressa, não tenho plano, não tenho dono
Tentei ser crente
Mas, meu Cristo é diferente
A Sombra dele é sem cruz, dele é sem cruz
No meio daquela luz, daquela luz, vai
E eu voltei pro mundo, aqui embaixo
Minha vida corre plana
Comecei errado, mas hoje tô ciente
Tô tentando se é possível zerar do começo
E repetir o play, repetir o play
Não me escoro em outro e nem cachaça, ah
O que fiz tinha muita procedência, oh
Eu me seguro em minha palavra
Em minha mão, em minha lavra
Minha lavra
Sou quase um cara
Não tenho cor nem madrinha
Nasci no mundo e sou sozinha
Não tenho pressa, não tenho plano
Não tenho dono
Tentei ser crente, mas meu Cristo é diferente
A sombra dele é sem cruz, dele é sem cruz
No meio daquela luz, daquela luz, ahh
Eu sou nova aqui
Não tenho trabalho nem passe
Eu sou nova
Não tenho trabalho nem classe
Eu nova aqui, sou nova aqui
Sou nova, ahh