A lenda do vagabundo sagrado
Vagabundo sagrado
Fugi de casa sem nada no bolso
Pulei num trem saindo da estação
Não tinha nem para garantir o almoço
Mas me sentia o maior barão
Pulei num trem saindo da estação
Não tinha nem para garantir o almoço
Mas me sentia o maior barão
No meio do deserto tinha uma lanchonete
E aquela garçonete espetacular
Vendo tv e gastando chiclete
Era o meu tipo de loura vulgar
Ela comeu minha banana split
E eu lavei os pratos pra pagar
E me mandei já na manha seguinte
Fui extra de copola em hollywood
Em nova york fui morar com um hippie
Que me chamava doce pássaro da juventude
Vivi num cemitério de automóveis
Toquei saxofone no metro
Fui gigolô de mulheres infláveis
Preguei a bíblia no interior
Na califórnia bebi leite e mel
Garrafas e garrafas de bourbon
E da janela dos arranha-céus vi tela cintilantes de néon
Eu vi que o mundo não é mal nem bom
Mas eu queria conversar com deus
Vaguei drogado nos porões da américa
Dormi pelado num hig-way
Quando acordei estava iluminado
Vagabundo sagrado me tornei
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