Valdemir do cavaco

Mestre É mestre

Valdemir do cavaco
Valdemir Ap. Fernandes de Barros / Mestre é Mestre

Introdução:

Ser Sábio é estar preocupado com a nossa nação.
É enxergar além do horizonte.
É conseguir discernir as diferenças sociais entre o rico e o pobre.
É ter a esperança de um Mundo melhor.
É ter a coragem de expressar em suas canções seus pensamentos em versos e em prosas.


Meu samba fala de Arlindo Cruz
Poeta do samba raiz
É referência pra quem quiser aprender
Faz ecoar o samba, ruflando por todos os cantos.
Em uma roda de samba é imperador
Com seu banjo na mão
Chama o cavaco para harmonizar.
Beth Carvalho chega devagarzinho
Com seu cavaco na mão, fazendo as cordas vibrar.
Instrumentos de couro
Surdo, pandeiro, tan-tan e repique batido na palma da mão.
Violão de sete cordas não pode faltar

Arlindo Cruz
Mestre do samba raiz
Faz todo o povo sambar até o orvalho da noite cair
E o padrinho Sombrinha
Entra na roda de samba, batendo na palma da mão (na palma da mão, na palma da mão, na palma da mão, na palma da mão).


(Refrão)

Madureira, Madureira!

La La La Lauera, La La La Lauera, La La La Lauera, La La La Laue
La La La Lauera, La La La Lauera, La La La Lauera, La La La Laue


O samba de Arlindo Cruz é como adornada
Que faz ruflar as ondas do mar.
É como um arco-íris pairado no ar
Anunciando que o sol vai raiar
Seu samba é como uma flecha atirada no ar
Em um Universo, faz todo o povo cantar.
No Cacique de Ramos comanda a roda de samba.
Faz transbordar alegria e a esperança de um mundo melhor
Na calada da noite a mulata sambando
Mexendo com as cadeiras pra lá e pra cá (pra lá e pra cá, pra lá e pra cá, )
No alto da alvorada a divina luz
Brilho sobre o teu olhar (brilhou sobre o teu olhar, brilhou sobre o teu olhar, brilhou sobre teu olhar)

Arlindo Cruz

(Refrão)

Madureira, Madureira!

La La La Lauera, La La La Lauera, La La La Lauera, La La La Laue
La La La Lauera, La La La Lauera, La La La Lauera, La La La Laue

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