Choro da viola
Valdir bressane
E na noite fria pego a viola e começo a chorar
A Lua escondida, a infância vivida que não volta mais.
O galo no terreiro canta no poleiro pra me acordar
O pai já suado com um balde de leite a cantarolar
A Lua escondida, a infância vivida que não volta mais.
O galo no terreiro canta no poleiro pra me acordar
O pai já suado com um balde de leite a cantarolar
Quando a porteira bateu
Meu peito estremeceu
E eu me vi chorar
O pai e a mãe tão tristes
O primeiro passo
Não pude mais voltar
Chora viola
Longe do sertão
Chora viola
A dor no coração
Lembro do sol nascendo, o sabiá cantando o cheiro do café
Do fogão de lenha, da terra tombada, do gado a correr
Do rio serpenteando, da chuva caindo sobre a plantação
Da porteira a fechar prendendo meu sorriso lá no meu rincão.
Quando a porteira bateu
Meu peito estremeceu
E eu me vi chorar
O pai e a mãe tão tristes
O primeiro passo
Não pude mais voltar
Chora viola
Longe do sertão
Chora viola
A dor no coração
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