Validuaté

Bruta como antigamente

Validuaté
Ah! O meu amor!
Ela é cheia de artifícios:
me pega, me morde, me sangra
É um suplício nossa transa na alcova que me faz tanto bem!

Digo amém! Se ela vem com o chicote e pregos, giletes e facas
E com um serrote acarinha minha pele...
Ah! Como eu tenho sorte!

Mas, de uns tempos pra cá como mudou
O meu amor fez serenata,
Me deu gravata, buquê de flor
Contratou carro de som com mensagem
Dizendo que a felicidade é o bem maior,
Não vem da dor

Que diabo é isso?!
Sem a tortura, o que se passa?!
Tanto pudor...
Não vejo graça
Para mim esse carinho não convém

Te quero bruta!
Como quando antigamente!
E o que te muda em minha frente
Tenho certeza, é outro alguém.

Digo amém! Se ela vem com um chicote e pregos, giletes e facas
E com um serrote acarinha minha pele...
Ah! Como eu tenho sorte!

Mas, de uns tempos pra cá como mudou
O meu amor fez serenata,
Me deu gravata, buquê de flor
Contratou carro de som com mensagem
Dizendo que a felicidade é o bem maior,
Não vem da dor

Que diabo é isso?!
Sem a tortura, o que se passa?!
Tanto pudor...
Não vejo graça
Para mim esse carinho não convém

Te quero bruta!
Como quando antigamente!
E o que te muda em minha frente
Tenho certeza, é outro alguém.

Te quero bruta!
Como quando antigamente!
E o que te muda em minha frente
Tenho certeza, é outro alguém.

É outro alguém...

Ah! Meu amor...

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