Vegga

O rio

Vegga
O rio vai aprender com o sinuoso caminho
O alto das montanhas
A calmaria dos vales
Por vezes cristalino
Mas outras turvo, escuro e sozinho
O rio não pode voltar
Não há outra maneira
Ninguém pode voltar
A vida, de fato, é assim
É preciso fluir
Carregar cada partícula de si com força
Em frente, rumo a águas abertas
Porque apenas, então
O rio saberá que não se trata de
Desaparecer no oceano
Mas sim
Tornar-se oceano
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