Venark

Imensidão do que não vimos

Venark
Ouça o réquiem que te desperta do coma
Vença seus medos e demônios que te afrontam
A realidade é um pesadelo pra quem não sonha
Na madrugada a minha inspiração flerta com a insônia

Até o amanhecer eu sigo tramando, eu que não fumo pedi um cigarro
Preocupações que descem queimando, como doses de uísque barato
Talvez eu esteja em um universo tangente
Como Donnie Darko, o coelho e a serpente
Me sinto William Foster em um dia de fúria
E como Norman Bates eu brigo com minha loucura
E mesmo querendo a paz, estudo a arte da guerra

Aos que querem o meu sangue, os quero em baixo da terra
Já vi homens morrendo abraçados as suas armas
Também vi homens sem nada vencendo suas batalhas
Cicatrizes são as nossas medalhas
Pois lutamos desde o ventre até as nossas mortalhas
Isso é um porcento da imensidão do que não vimos
A última ceia, cética, sem pães e vinhos
Em uma missão divina, ou herética
Anjos e Demônios desconhecem toda ética

Dores e lembranças, resolvem me visitar
Por bem ou por mal, serve para me inspirar
No despertar da imensidão que a minha mente esconde
Hoje eu converso com Deus, na terra dos homens

Derramo a vida no papel e minha alma transborda
Ainda nem dormi e a inspiração acorda
Saudade e nostalgia não percebem algumas lágrimas
Poesia não é essas linhas, é o folhar das páginas

(Precisei andar de pressa pra fugir da depressão)
Demônios são o impulso anjos sopram a inspiração

(Hoje faço um menage com a insônia e a solidão)
Atento a quem me tenta a carne é fraca, a mente não

4: 15, madrugada, ainda não dormi
Logo mais acordo cedo e a vida tarda por aqui
A intuição é a voz de Deus
Inspiração a voz dos meus
Na imensidão do que não vimos, o quanto já se perdeu?
Última chance a mim, tive que ser preciso
O diabo ofereceu tudo que eu quis, mas só Deus trouxe o que preciso

Veio em um segundo a luz pra mudar o milênio
E a percepção fará de um homem, um gênio

Dores e lembranças, resolvem me visitar
Por bem ou por mal, serve para me inspirar
No despertar da imensidão que a minha mente esconde
Hoje eu converso com Deus, na terra dos homens

Imensidão me mostre o que eu não vejo
Primeiro me olho no espelho
Pra ter a percepção de ser sempre melhor
Só do que nós mesmos

O dia amanheceu até quem não dormiu percebeu
Uma chance de recomeçar e aqui vou eu
Depois dessa catraca é quantos pensamentos passam
Nessa catedral que ameaça e te abraça
Logo pelas 6: 00 a serração recepciona
Passado com futuro originou Kairós
Defendendo a liberdade até o ultimo hematoma
O universo toma forma ou transforma tudo em pó

O transtorno de querer tudo da nossa forma lhe traz
Satisfação ou culpa?
Se livra dessa tortura de remoer cada detalhe e se fazer perguntas
Objeção aos objetivos requer mais que objetos
Infinidade é repleta de tudo, e tão perto de todos
Inspirados "tamo junto" , desde a obra do logo
Aos que deixaram saudades, os melhores já se foram
Meus zeladores la do céu cantam rap em coro

Nos encontramos com certeza, obrigado pela real beleza
De ser grandioso sem ter mania de grandeza

Dores e lembranças, resolvem me visitar
Por bem ou por mal, serve para me inspirar
No despertar da imensidão que a minha mente esconde
Hoje eu converso com Deus, na terra dos homens

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