Venialgo

Megh

Venialgo
Falo o sentimento com palavras tolas
Penso em carinho de um jeito à toa
Finjo teu orgasmo sério e sincero
É somente sexo cru e sem mistério

Você conhece bem a minha fraqueza
Não é kriptonita, nem a luz acesa
Pois pode se despir pra mim em plena luz do dia
Mas não se deite nua nestas noites frias

Eu, mal posso te ver
Sentindo calafrios ou tendo arrepios
Mas eu, nem ouso imaginar
Quem se quer, me quer
Sem ao menos dar motivos pra explicar o não querer

E vago em lembranças por becos solitários
Tive em minhas mãos todos os horários
Mas lembro tantas vezes que ignorei
E fui ao teu encontro pra te magoar errei

Agora sem retorno não adianta olhar pra traz
Me sinto prisioneiro de sua alcatraz
Joguei a chave fora, dei as costas pro passado
Que te fez andar às cegas te levando ao lado errado

Eu, mal posso te dizer
Que de tanto errar e seguindo errando
Me cansei de ver meu rosto desfazer
No, que mais me machuquei
São cicatrizes que o tempo não consegue e não pode apagar

Eu, mal posso esquecer
Tua marca tatuada em teu ombro me pedindo compreender
Tu, que não tens como voltar
E escondes as migalhas
Pra que eu não possa mais te encontrar

Sigo meu caminho de um jeito à toa
Penso em carinho sem palavras tolas
Lembro o seu olhar sério e sincero
É somente megh pura e sem mistério

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