Quis construir minha casa, em ruinas que a miséria desconstruiu
Quis encontrar outros planos, cantos de onde a vida fez submergir
Quem sou, e a maldade que reencontro ao acordar

Visto o melhor que tenho, pra mascarar o que me afastou da luz
E tudo que eu prometo não passam de enfermas promessas
E o que é singular, a esperança que a cada manhã me faz levantar

Ouça os sinos, das igrejas, que alertam para os corações vazios que
Me levam até um mar de doutrinas
Que me afastam pra bem longe de uma graça que perdemos por
Trocar, por migalhas de orgulho sem amar

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