Lágrimas de amor
Vicente celestino
Sempre a te ver e te adorar
Sempre a esconder o meu penar
Pois este amor não se revela, ó não
tudo o que me aflige o coração!
Mas tu não crês nesta paixão
porque não lês meu coração
Eternamente hei de viver assim
guardando este segredo para mim
Sempre a esconder o meu penar
Pois este amor não se revela, ó não
tudo o que me aflige o coração!
Mas tu não crês nesta paixão
porque não lês meu coração
Eternamente hei de viver assim
guardando este segredo para mim
Lágrimas de dor tenho vertido
Lágrimas de amor incompreendido
Mas este amor não te revela, ó não
a flor que vive só no coração
Vejo em teu sorriso a minha vida
Vejo em minha vida eterna mágoa
Vida que não podes compreender
Meus olhos rasos d'água
devem tudo descrever
Mas se algum dia acontecer
que esta agonia de viver
que esta paixão que me atormenta o ser
possa o coração te enternecer
Ao peso então da própria cruz
os olhos teus buscando a luz
hás de encontrar-me bendizendo a dor
Eterna companheira deste amor
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