Vicente da câmara

O rio que nos viu nascer

Vicente da câmara
O rio que nos viu nascer
Viu também nascer Lisboa
Sou português, tenho avós
O bom sangue não perdoa
E como qualquer de nós
Embarco quase sem querer
Que o rio que nos viu nascer
Viu também nascer Lisboa

Partir mas sem saber quando e sem destino marcado
A vida vai-se passando e o que era amarra, soltou-se
E agora é como se fosse uma barco mal encalhado
Partir mas sem saber quando e sem destino marcado

O Tejo faz-nos partir
Lisboa faz-nos voltar
As marés sempre a seguir
As rotas do Oriente
Tantas terras, tanta gente
Mais o apelo do mar
O Tejo faz-nos partir

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