Violante

Boa morte

Violante
Da turva e lenta madrugada
Um pássaro negro, das mais negras asas
Cobriu de sombra meu riso
Cobriu de cinzas minha casa
Meu erro é querer demais

Teu corpo grande sustenta
A arquitetura acesa
Suspensa
Quando imprime a febre
Se tua carne cede a todo meu...
Todo meu

E rouba luz do sol depois que amanheceu,
E a luz que fica faz do homem quase deus..
Lábios de pedra, beijo azul

Tudo que gosto e temo, sei que mereço
Nosso desejo é meu invento
Sei do mau que te cobre desde o começo
Espero atento a hora exata de voltar
Viver sem ti é qual morrer sem ver o mar

Teu corpo grande sustenta
A arquitetura acesa
Suspensa
Quando imprime a febre
Se tua carne cede a todo meu...
Todo meu

E rouba luz do sol depois que amanheceu
E a luz que fica faz do homem quase deus..
Lábios de pedra, beijo azuis

Tudo que gosto e temo, sei que mereço
Nosso desejo é meu invento
Sei do mau que te cobre desde o começo
Espero atento a hora exata de voltar
Viver sem ti é qual morrer sem ver o mar

E rouba luz do sol depois que amanheceu,
E a luz que fica faz do homem quase deus..

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