Violeiros matutos

Minha sina

Violeiros matutos
Vou contar a minha vida nesta obra de poesia
Repicando na viola com singela melodia
Neste chamamé choroso acompanhando voz macia
Cantando eu vou contando o que me trouxe aqui um dia

Eu tinha dentro do peito um certo nó em meu coração
Sem entender o que era eu fui crescendo em meu sertão
Minha mãe ligava o rádio numa onda de estação
Com moda sertaneja de viola e violão

Depois que fiquei crescido veio o desejo de mansinho
Foi quando deixei minha terra, então parti, segui caminho
Sentindo tanta saudade, passando vontade de carinho
Dedilhava na viola cantando trovas que fiz sozinho

Já se foram alguns anos de janeiro a janeiro
Concretizou minha sorte, me sinto forte em meu paradeiro
Cantando e tocando viola por este Brasil inteiro
Foi assim que compreendi que eu nasci pra ser violeiro
Foi assim que compreendi que eu nasci pra ser violeiro

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