Violência cega

A hora da morte

Violência cega
A vizinhança sente um cheiro vindo lá do meu quintal
Em minha casa, a escuridão esconde um terrível mal
O meu jardim de flores mortas, mais um dia eu regei
Com sangue quente que arranquei de um miserável que matei

E quando a noite cair
Quando o horror surgir
Não pode me deter
A lua cheia sai
Ainda estou aqui
É hora de morrer

O sangue jorrar pelas ruas onde andei
Num beco imundo eu te espero com vontade de matar
Não deixo rastro quando ajo até a noite terminar
A minha vida faz quando a sua acabar

E quando a noite cair
Quando o horror surgir
Não pode me deter
A lua cheia sai
Ainda estou aqui
É hora de morrer

Eu sei bem o que me condena
E não vale a pena tentar corrigir
Na lama do fundo do poço
Não faço questão que me tirem daqui
Matei, lavei minha alma
Corredor da morte é o que resta pra mim
Não quero ouvir suas preces
Na cadeira elétrica, encontro meu fim

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