Dança de balcão
Virgem suta
Teima a preguiça a tomar posse
Deste corpo já pesado
Belo vinho meu ele fosse
Não estaria aqui plantado
Deste corpo já pesado
Belo vinho meu ele fosse
Não estaria aqui plantado
Mas já leva minha conta
Que tabernas agradecem
Mais dinheiro eu tivesse
E ficaria, ficaria todo cá
Brinde a nós
Brinde aos avós
Que se houver céu
Não estão lá sós
Brinde a vós
E já sem voz
Brinde a quem aí vier
Teima a preguiça a ser maior
E a vontade de abalar
Mais um copo abaladiço
E outro pra recomeçar
Esta dança de balcão
Que à parte os abraços
Nada deixa, nada fica
Nas histórias, histórias
Pra contar
Brinde a nós
Brinde aos avós
Que se houver céu
Não estão lá sós
Brinde a vós
E já sem voz
Brinde a quem aí vier
Brinde a nós
Brinde aos avós
Que se houver céu
Não estão lá sós
Brinde a vós
E já sem voz
Brinde a quem aí vier
Brinde a nós
Brinde aos avós
Que se houver céu
Não estão lá sós
Brinde a vós
E já sem voz
Brinde a quem aí vier
Só
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