Plantando a paz
Vitor vieira cSou fruto de quem sou, quem sou, minha mente me leva pra onde eu vou
Me vejo distante do medo quando meu segredo é guardado sem ver o pecado
Meu futuro é obscuro e meu escuto é meu punho fechado
Olho de canto, vejo eles me observando, com tanta inveja e hipocrisia parça por isso eu canto, sinto o encanto do pivete da rua que grita é nóis por isso eu vou lutar, mostrar que o sul também tem voz
Meu caminho sou eu quem dito e sito minha paz de espírito, evito deixa de lado minha ideologia
É tanta farsa, hipocrisia, então não dispense a magia
Se rap não é poesia, então me diz o que seria?
Se você me desafia é bom saber
Que eu to desarmado e não imploro pra viver
Foda é ver zé povinho se achando o dono da rapa, não preciso de você pra dizer que droga que mata
Hoje minha consciência deixa eu viver de boa
Eu quero paz pros meus parceiros e muito mais pra minha coroa
Sempre tento apaziguar as merdas do ser-humano
Que mata, desmata e depois diz que a culpa é desse mundo insano
Só vou seguir meu plano
Mais um jovem na pista
Crescendo sabendo que a vida era foda e jogar no fácil não tava na lista
Não vou ser capa de revista, mas não vou viver de trocado
Sou sonhador vivenciado, nunca tive medo do pecado
Eu já corri pro lado errado, mas percebi que errei fei
Nem sabe o que eu passei
Quando me vi lá no alto, criticando todo assalto
Então pensei que era grande mas vi que não era ninguém
Um mar de esquizofrenia me mantinha sempre com a mente alerta
Sigo com a cabeça aberta, então se cala eu não dou pala mano de falso poeta
Até se fosse pode pa viveria sempre na merda
O tempo passa, passa o tempo
Meu momento é lento
O vento traz a briza e com os goles eu to cem porcento pra lutar
Mostrar que a batalha não é em vão
Eu tenho minha missão tatuada no coração
E é viver pra ser feliz e viver pela canção
Levar esperança pras quebrada e muita grana pros irmãos
Asas nas costa e o pé no chão
Pediram o braço eu dei a mão
Vagabundo bem cobiçado vivendo na solidão
Meu braço abraça e passa a tese de ver o rap mostrando que poesia não é a roupa de marca que veste
Assim me vejo sendo julgado noiado pelo os que estão do outro lado
Então me diz qual é o perigo
Me arrisco e aprendo vendo a lição do medo
Ainda é cedo pra dizer que a esperança ta perdida
Por que me lembro de ver alguém me dizendo que pra todo beco escuro mano
Existe uma saída