Vitreaux

Serenata

Vitreaux
Pra que tanto ódio e agonia?
Só pra quem tentou lhe agradar
Palavrões e um balde d’água fria
Prometido nunca mais voltar

Quis em troca apenas um sorriso
Nada de dinheiro ou algo mais
Mas me trouxe apenas um prejuízo
Gripe que hoje não me deixa em paz

E serenatas nunca mais irei fazer
Nem pagando, muito menos por prazer
Bela noite pra ficar todo escaldado
Triste, rouco, louco e resfriado

Será que no tom eu estava fora?
Ou errei as notas do refrão
Era só pedir que eu ia embora
Não molhar eu e meu violão

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