Viver mata

Flores e sangue

Viver mata
Pedaços de um coração ainda quente
Sobre mãos incontidas de um corpo angustiado
As flores ainda choram sangue, o mesmo sangue
que escorreu lentamente na sua queda
E em busca de salvação
Você enfiou o dedo na garganta para vomitar todo o tédio de viver
Esperando assim que junto a ele
Tenha ido embora a sua dispensável existência
Pois lhe falta coragem para continuar
Mas também falta coragem para desistir
E a solução encontrada
Foi justamente seguir respirando esse ar sufocante de
DIAS MEDÍOCRES
Os mesmos dias que se repetem
Desde quando você se deu conta
De que mesmo respirando e sentindo pulsar
VOCÊ ESTÁ MORTO
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