Pintar a verdade
XaileDe um tom cor-de-rosa ou mesmo de azul
Talvez contasse com mais à vontade
Este rosário de sombras e luz
Ai se eu caísse num sono profundo
Talvez eu pensasse que estava a sonhar
Ai se eu mandasse nas coisas do mundo
Mandava ser tempo de recomeçar
Ai se eu não fosse assim tão fadista
Desvendava o mistério de ter esta dor
Fui alquimista por ouro e amor
Mas jamais consegui transformar o real
Numa flor...
Ao luar, vem-me procurar ao luar
Que eu sou pequenina e não sei andar
Anda ver, anda ver o sol a nascer
E verás que o que for será, tem que ser...
Ai se eu pudesse pintar a verdade
Em tons prateados ou mesmo de azul
Talvez contasse com mais à vontade
Este rosário de sombras e luz
Ai se eu não fosse assim tão fadista
Desvendava o mistério de ter esta dor
Fui alquimista por ouro e amor
Mas jamais consegui transformar o real
Numa flor...
Ao luar, vem-me procurar ao luar
Que eu sou pequenina e não sei andar
Anda ver, anda ver o sol a nascer
E verás que o que for será, tem que ser...
Ao luar, ao luar...