Baby
Yan paivaPode ser só paixão
Tudo que eu falar sobre dor, baby não creia
Não sou parâmetro
Toda poesia que eu clamo, me obriga a ir mais um pouco além
Sempre que por ela te chamo, vou me desfazendo nos versos
Quando vejo já não sou eu quem diz, quem diz
Toda vez que o choro escorrer e eu me derramar por você
Não me socorra, não me socorra
Quando eu for sincero demais, te disser os fatos reais, baby só corra
Tome tento quando eu tentar te dar a paz que tanto tentas achar
Quando eu te prometer o mundo e tudo mais
Veja que burrice, não dá! É que eu não tenho o que dizer, não mais, não mais
Baby, eu só sou um poeta que escraviza palavras pra servirem a mim
Baby, eu sou outro humano que tem posse da arma e costuma atirar para o alto
Cuidado pra não se atingir
Eu te gosto, mas não gosto de mim
Talvez porque eu me conheça tão bem e temo a ser descoberto
Talvez o fardo que eu carrego seja não ser o meu verso
Talvez te ame pelo motivo inverso, desconheço
Não sei se quero te conhecer
Talvez não possa amar o palpável
Não me romantize amor, quando eu te chamar de baby
Baby, não morra de amores
Tudo que eu disser sobre o amor
Tudo que eu disser sobre vida
Tudo que eu disser sobre o que eu sou
Tudo que eu te disse agora
Baby, não ouça! É exagero meu