Viola calada
Ze do cedro e joão do pinho
Quando a lua vem surgindo ao longe
Beijando a mata lá no meu sertão
Vem clareando a verde ramagem
Deixando triste o meu coração
Beijando a mata lá no meu sertão
Vem clareando a verde ramagem
Deixando triste o meu coração
Minha viola coberta de pó
Há muito tempo não faz serenata
Nem corda tem, vive calada e triste
Juro que a culpa é daquela ingrata
Meu sabiá coleira na gaiola
Há muito tempo já não canta mais
Parece até que o pobre passarinho
Também compreende os meus tristes ais
Disse um ditado antigo e muito certo
Que todos sabem, mas ninguém esquece
Que nesse mundo tirano e perverso
Quem tanto faz é quem menos merece
Por isso mesmo que aconteceu
Esse meu peito magoado e ferido
Eu dei a ela amor puro e sincero
E com desprezo fui correspondido
É mesmo assim, sou franco em dizer
Jurei vingança, mas estou arrependido
Irei vivendo de recordações
De um grande amor por você destruído
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